Vai saber o que o gorila pensa...

 

As vezes eu fico pensando na vida, dividida entre momentos de frustração, tédio ou quem sabe, em meus momentos únicos, recarregando energias. Pra que energia? Se o mundo dá tantas voltas em pouco tempo e logo logo você gasta toda ela.
 
Parece um ciclo sem fim, em que você ao mesmo tempo que está dentro, está por fora também. Uma vida ingênua, ou melhor, aprendiz, em que cada palavra, de onde quer que ela saia, mesmo que seja de uma mensagem simples de celular fajuta que te faz ficar que nem um otário olhando horas pro visor minúsculo do celular, te faz tomar cada atitude.
 
Onde estão os sonhos, onde está tudo o que você acredita?
 
Seus amigos aparecem, somem, deixam de ser seus amigos, fingem ser seus amigos. Um estoque de máscaras sem fim. Será que isso vende no 1,99?
Pois é, a vida é fajuta mesmo. Como já dizia Charles Chaplim, melhor mesmo seria nascer velho e viver tudo ao contrário, finalizando com um belo orgasmo. Que sábio!
 
 E os amor? Tão útil e inútil, tão intenso e ao mesmo tempo frio, que amolece os corações e depois os congela pela eternidade, sim, pela eternidade. Afinal, quem nunca sentiu que uma desilusão nunca iria acabar e que jamais amaria novamente. Eu já senti, eu sinto com muita frequência.
É, uma vez uma pessoa conseguiu meu manual de instruções, decifrou os meus sonhos, sabia tudo o que eu gostava e fez meu mundo girar bem devagar, como um filme em câmera lenta. É, eu gostava realmente da pessoa do jeito que ela era. Isso é clichê, eu sei!
 
Aqui estou eu hoje, jovem-adulta-adolescente. Uma fase da minha vida confusa que só eu sei. Aliás, eu sei?
 
Mas no final de tudo, mesmo com tantas incertezas, desilusões e sonhos, eu só sei de uma coisa, tudo é relativo. Afinal, como dizia o sindico, vai saber o que o gorila pensa.
 
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