Eita vida minha...
Vida que os amigos nascem, crescem, se multiplicam e morrem.
Érr, estes desaparecem como um Plin-Plin na minha vida, vida que eu nem respiro muitas vezes.
Oh Cabeça minha, queria ter tantas idéias como fios de cabelo, crescer, se tratar, tornar-se formoso e do jeito que eu quero com uma boa esquentadinha, assim que deveria ser...será?
Oh caminho por onde eu ando, passo por cima de tantas coisas, chuto, esmago, porque afinal, as pedrinhas doem nos pés.
E assim deveria ser com meus problemas, dando sempre um passo à frente. E ainda assim consigo me comparar com um pé, eu seguro toda a pressão e não posso falhar, para não cair...
Mas não sou um pé em toda a sua essência, afinal, eu não piso nos meus maiores aliados.
Ah os chinelos. Meus amigos, que me ajudam a superar tudo e nunca me deixam descalça, mas de vez em quando, eles desgastam e vão sumindo...sumindo, até arrebentar e vão embora.
E o meu coração?
Sinto que sou/ando tão forte quanto ele, sem riscos, sem qualquer alteração, normal...normal, não vermelho, mas branco como uma folha de papel A4.